Fototerapia é a exposição da pele à luz ultravioleta de forma controlada e sob supervisão médica, utilizada de forma terapêutica e empregada para tratamento de muitas doenças de pele.
Trata-se de opção terapêutica para várias dermatoses de evolução crônica, como a psoríase, o vitiligo, dermatite atópica, o linfoma cutâneo, a parapsoríase, os eczemas, entre outras, trazendo resultados muito satisfatórios.
O tipo de terapia de luz que é geralmente usado para tratar a psoríase é conhecido como fototerapia UVB de banda estreita (narrow band). Aqui, a pele é exposta apenas aos comprimentos de onda da luz UVB entre 311 e 313 nanômetros. A ideia é que limitar o espectro de luz aumenta a eficácia e reduz o risco de efeitos colaterais (estes resumidos basicamente pelo aumento do risco de câncer de pele quando mais de 200 sessões de UVB).
Outra opção é a chamada terapia “psoralen plus ultraviolet A” (PUVA). Envolve expor a pele à luz UVA e usar um medicamento conhecido como "psoraleno". Psoralênicos é o termo usado genericamente para descrever compostos chamados furocumarínicos, encontrados em plantas. São substâncias que, quando estimuladas pelo UV, se ligam às bases pirimidínicas do DNA celular, iniciando as reações fotoquímicas na pele.
A medicação torna a pele mais responsiva à luz UVA, aumentando seu efeito. O psoraleno pode ser tomado como um comprimido, aplicado na pele na forma de um gel ou creme, ou adicionado a um banho.
O vitiligo é uma doença que causa a perda da cor da pele. Ocorre quando as células que produzem melanina morrem ou param de funcionar. A melanina é o pigmento que determina a cor da pele. Sem pigmento, a pele passa a apresentar manchas brancas e irregulares.
A extensão e taxa de perda de cor do vitiligo é imprevisível. Pode afetar a pele em qualquer parte do seu corpo. Pode também afetar o cabelos, pelos (também cílios e sobrancelhas) e mucosas. As áreas mais comuns afetadas pelo vitiligo estão acima dos olhos e no pescoço, axilas, cotovelos, genitália, mãos e joelhos.
Vitiligo afeta pessoas de todos os tipos de pele, mas pode ser mais perceptível em pessoas com pele mais escura. A condição não é fatal ou contagiosa. Pode ser estressante ou fazer você se sentir mal consigo mesmo.
Atualmente é uma doença que atinge aproximadamente 1% da população.
O vitiligo é uma condição autoimune que afeta homens e mulheres de todas as idades e raças. As células do sistema imunológico geralmente combatem a infecção, mas no vitiligo, as células do próprio sistema imunológico de uma pessoa começam a atacar as células pigmentares da pele (melanócitos).
Se houver algum caso de doenças autoimunes no histórico familiar, existe predisposição de desenvolver vitiligo. Ainda, a exposição a certos produtos químicos podem contribuir para o surgimento da doença.
Porém, as causas exatas do vitiligo não são conhecidas. Existem vários fatores que podem contribuir. Tais como:
Vitiligo não é contagioso e não se pode contrair a doença de outra pessoa. Pode surgir em qualquer idade, mas é mais comum por volta dos 20 anos.
Começa como um ponto simples, um pouco mais pálido que o resto da pele, mas com o passar do tempo, esse ponto fica mais pálido até ficar branco. As Manchas de pele sem cor são o principal sinal de que uma pessoa tem vitiligo. Mas a condição também pode fazer com que o cabelo fique cinza ou branco nas áreas afetadas.
Essas manchas são de forma irregular. Às vezes, as bordas podem ficar um pouco inflamadas com um leve tom vermelho, resultando em coceira. Normalmente, no entanto, não causa desconforto, irritação, dor ou secura na pele. São mais comuns em áreas da pele expostas ao sol, como mãos, pés, braços, pernas e face. Outras áreas comuns para manchas brancas são as axilas, os olhos, a virilha, os genitais, o umbigo e entre os glúteos.
Pacientes com vitiligo estão suscetíveis ao envelhecimento precoce, devido à falta da proteção que a melanina exerce normalmente na pele.
Seus efeitos, no entanto, podem variar de pessoa à pessoa. Enquanto uns podem ter apenas algumas manchas brancas que não desenvolvem mais, outros desenvolvem manchas maiores que se juntam e afetam áreas maiores da pele.
Há dois tipos de vitiligo, segmentar e não-segmentar.
Se espalha mais rapidamente que o vitiligo não-segmentar, mas é considerado mais constante e estável. Permanece em um lado do corpo e não se espalha.
Geralmente afeta áreas da pele ligadas aos nervos que surgem nas raízes dorsais da coluna. Tem resposta variável ao tratamento, com muitos casos com melhora ao tratamento tópico.
O vitiligo segmentar é menos comum que o vitiligo não segmentar, afetando cerca de 10% das pessoas com vitiligo, embora seja mais comum em crianças. Em crianças, quase sempre começa mais cedo, afetando 3 em cada 10 crianças com vitiligo.
É o tipo mais comum de vitiligo, afetando cerca de 9 em cada 10 pessoas com a doença . Os sintomas geralmente aparecem em ambos os lados do corpo como manchas brancas simétricas. Estas manchas podem aparecer no DORSO das mãos, braços, pele em torno das aberturas do corpo (como os olhos e boca), joelhos, cotovelos e pés, bem como em áreas de trauma (denominado fenômeno de Koebner).
O vitiligo não segmentar pode, ainda, ser subdividido em:
Principalmente realizando um exame clínico, buscando uma anamnese do paciente, histórico familiar e médico, exame físico e testes (Lâmpada de Wood) para diagnosticar o vitiligo. Se as manchas já são numerosas e distribuídas, o diagnóstico pode ser feito sem nenhum exame adicional.
Já nas formas iniciais da doença, com muito poucas lesões visíveis, o diagnóstico pode ser um pouco mais difícil, sendo necessário realizar alguns exames. Os testes podem incluir a coleta de pequena amostra (biópsia) da pele afetada para ser examinada, exames de sangue, condições autoimunes, diabetes, entre outros específicos para cada caso.
Diversos tratamentos podem ser utilizados, como a utilização de cremes que controlam a inflamação e também medicamentos que afetam o sistema imunológico. Porém, mais recentemente, terapias que envolvem a utilização de luz ultravioleta avançaram bastante no combate a doenças de pele, apresentando ótimos resultados no tratamento do vitiligo.
Trata-se de um tratamento com luz ultravioleta, podendo ser utilizado para crianças e adultos. Particularmente quando combinada com outros tratamentos, tem um efeito muito positivo sobre o vitiligo.
Durante o tratamento, sua pele é exposta à luz ultravioleta A (UVA) ou ultravioleta B (UVB) de uma lâmpada especial.
Os equipamentos para o tratamento fornecem uma luz artificial de UV, podendo ser realizado em todo corpo ou áreas específicas, que são especialmente projetados para tratar doenças da pele, incluindo vitiligo.
A terapia com UV (incluindo a luz solar natural) tem o efeito de amortecer o sistema imunológico na pele. Pode também ter o efeito de 'estimular' melanócitos para repigmentar a pele.
É uma fotoquimioterapia que combina fototerapia UVA com psoraleno, um fotossensibilizador. Esta combinação permite o aumento do número de melanócitos na pele, estimulação da formação de melanossomas e sua transferência para os queratinócitos. Um efeito imunossupressor também é possível.
É indicada em casos de acometimento extenso da dermatose ou em indivíduos com lesões espessas. Também é indicada em pacientes com pele tipo III ou mais, segundo a classificação de Fitzpatrick.
É indicada em quadros localizados, como, por exemplo vitiligo segmentar ou pequenas manchas isoladas, além de psoríase palmoplantar ou de acometimento do couro cabeludo.
É considerada por vários autores primeira escolha para o tratamento do vitiligo. Segura e efetiva, apresenta resultados comparáveis ao PUVA sistêmico.
O UVB diminui o efeito imunológico das células melanocíticas, diminuindo então a atividade do vitiligo e estimulando a melanogênese.
O uso de radiação ultravioleta de espectro estreito (pico de emissão a 311 nm) ajuda a limitar a ocorrência de eritema ou queimaduras. É o tratamento de escolha para vitiligo moderado a grave.
O número de sessões varia de 20 a 50, é continuado à medida que a repigmentação é observada. Até o momento, não foram reportados efeitos sistêmicos, o que a torna uma opção segura inclusive para crianças e gestantes. A aparência da pele repigmentada é mais estética do que com a puvaterapia. Essa técnica parece ser tão eficaz quanto a PUVA.
A terapia com UVB é segura e, para a maioria das pessoas, pode impedir que o vitiligo piore e levar a um bom grau de recuperação da cor da pele. Ao contrário dos cremes, pode impedir que novas manchas de vitiligo apareçam "tratando" áreas de pele que parecem normais, mas provavelmente já apresentam alguma inflamação.
Pele seca, manchas vermelhas, coceira forte. A apresentação desses sintomas podem configurar Dermatite atópica (ou eczema atópico) e é cada vez mais comum. Embora afete principalmente bebês e crianças pequenas, em alguns casos pode persistir ou iniciar em adolescentes ou adultos.
Apesar de sabermos cada vez mais sobre a origem da dermatite atópica, hoje não existem estratégias formalmente validadas para evitar sua ocorrência. No entanto, é possível tomar diversas precauções para sofrer menos com seus sintomas.
As crianças e os adultos geralmente apresentam erupções cutâneas vermelhas e com prurido na parte de trás do pescoço e dos joelhos e nas dobras do cotovelo. Pode apresentar pequenos inchaços e pele escamosa. A erupção também pode se desenvolver no rosto, pulsos e antebraços.
Coceira, pele grossa, escura e com cicatrizes podem ser sinais de dermatite atópica. A coceira é geralmente pior à noite, quando está em repouso ou em períodos de estresse emocional.
A coceira também pode levar à infecção por bactérias, esta com inchaço vermelho que pode ser preenchido por pus.
Os sintomas em diferentes idades:
Uma criança pode ter 2 ou 3 meses de idade quando a dermatite atópica começa e geralmente causa:
Quando a DA começa entre os 2 anos de idade e a puberdade, a criança frequentemente apresenta estes sinais e sintomas:
Com o tempo, a pele com dermatite atópica pode:
Ao falar sobre a pele espessa, seu dermatologista pode usar a palavra liquenificação. Esta palavra significa pele espessa, com acentuação dos sulcos naturais dela.
É raro que os adultos iniciarem o quadro de DA. A maioria das pessoas (90%) começa a conviver com a dermatite atópica antes dos 5 anos de idade. E destas, cerca de metade (50%) continuam a ter sinais e sintomas mais leves de DA quando adultos, ou esta pode ter uma apresentação diferente daquela quando criança. Para adultos, a DA frequentemente:
Se uma pessoa teve dermatite atópica por anos, manchas de pele podem ser espessas e mais escuras do que o resto da pele (ou mais claras). A pele espessa pode coçar durante o dia todo.
Adultos que tiveram dermatite atópica quando crianças e não têm mais, podem com frequência apresentar os seguintes sintomas:
Os pesquisadores ainda estão estudando o que causa a dermatite atópica. Através destes estudos, já se sabe que:
Apesar de muita pesquisa ainda não se tem conhecimento sobre o que causa essa doença complexa. Acredita-se que muitos fatores interagem nas causas. Esses fatores incluem nossos genes, onde vivemos e o modo como nosso sistema imunológico funciona.
Para diagnosticar a dermatite atópica, é realizado um exame clínico e anamnese. É importante saber se no histórico familiar, existe algum caso de dermatite atópica, asma ou rinite.
Em alguns casos, pode ser realizado um teste para diferenciar da dermatite de contato. Este teste médico é usado para encontrar alergias. Envolve a colocação de pequenas quantidades de alérgenos (substâncias que causam alergias para algumas pessoas) na pele, com o objetivo de verificar reações. Estudos sugerem que alguns alérgenos podem piorar ou estarem associados à dermatite atópica.
A fototerapia é indicada para o controle da dermatite atópica mediante seus mecanismos antinflamatórios e imunossupressores. Ocorre a inibição das citoquinas produzidas pelos linfócitos T, que medeiam a resposta imunológica para o desenvolvimento das lesões eczematosas.
O tratamento com a radiação UVB e UVB narrow-band mostram bons resultados, sendo indicado para pacientes com curso crônico da dermatose e na manutenção terapêutica. A UVB narrow-band é considerada por alguns autores indicação de escolha para induzir a melhora em longo prazo da dermatite atópica, além de ser segura a aplicação em crianças.
O PUVA sistêmico é indicado na fase aguda da dermatite atópica, nos casos de formas graves com comprometimento extenso da superfície cutânea. Essa modalidade terapêutica pode ser utilizada durante a regressão e retirada da corticoterapia nos pacientes corticodependentes.
O tratamento com altas doses de radiação UVA-1 com aplicações freqüentes em curto período pode ser alternativa aos corticoesteróides, não interferindo no desenvolvimento da criança.
O PUVA tópico está indicado em lesões eczematosas localizadas, como, por exemplo, em região palmoplantar.
As sessões são realizadas duas ou três vezes por semana, com diminuição da freqüência após controle do quadro clínico.
A psoríase é uma condição da pele que faz com que as células da pele se multipliquem até 10 vezes mais rápido que o normal. Isso faz com que as células se acumulem rapidamente na superfície da pele. As células extras da pele, formam escamas e manchas vermelhas com que às vezes, coçam e ardem.
A psoríase é uma doença crônica que muitas vezes vem e vai. O principal objetivo do tratamento é impedir que as células da pele cresçam tão rapidamente. Em pessoas com psoríase, esse processo de produção pode ocorrer em apenas alguns dias. Por causa disso, as células da pele não têm tempo de cair. Esta rápida superprodução leva ao acúmulo de células da pele.
A psoríase geralmente aparece no início da idade adulta. Para a maioria das pessoas, afeta apenas algumas áreas. Em casos graves, a psoríase pode cobrir grandes partes do corpo. As placas podem curar e depois voltar ao longo da vida de uma pessoa.
Não há cura para a psoríase, mas você pode gerenciar os sintomas. Medidas de estilo de vida, como hidratar, parar de fumar e controlar o estresse, podem ajudar.
Os sinais e sintomas da psoríase são diferentes de pessoa para pessoa. Sinais e sintomas comuns incluem:
Pessoas com psoríase na pele também podem ter simultaneamente um tipo de artrite chamada artrite psoriática. Causa dor e inchaço nas articulações. Estima-se que entre 10% a 30% das pessoas com psoríase também têm artrite psoriática.
Existem vários tipos de psoríase:
Ninguém sabe a causa exata da psoríase, mas especialistas acreditam que é uma combinação de coisas. Algo de errado com o sistema imunológico provoca inflamação, provocando novas células da pele para formar muito rapidamente. Normalmente, as células da pele são substituídas a cada 10 a 30 dias. Com a psoríase, novas células crescem a cada 3 a 4 dias. O acúmulo de células antigas sendo substituídas por novas cria essas escalas de prata.
A psoríase pode ocorrer em famílias, mas estipulasse que apenas 10% dos casos tenha influência genética.
O que pode desencadear um surto de psoríase:
Geralmente é fácil para o dermatologista diagnosticar a psoríase, especialmente se você tiver placas em áreas como, couro cabeludo, orelhas, cotovelos, joelhos, umbigo e unhas.
Porém, em alguns casos é necessário a realização de exame histopatológico.
O médico pode fazer uma biópsia, removendo um pequeno pedaço de pele e examinando-a para ter certeza de que você tem psoríase. Não há outro teste para confirmar ou descartar a psoríase.
Tratamentos de psoríase reduzem a inflamação da pele. Existem alguns tipos de tratamento para psoríase, porém vamos tratar de fototerapia. A fototerapia usa luz natural e artificial para tratar a psoríase. Fototerapia é recomendada quando uma pessoa tem psoríase moderada a grave ou psoríase que não respondeu a outros tratamentos.
A fototerapia UVB usa um comprimento de onda de luz invisível aos olhos humanos. A luz diminui a produção de células da pele e é um tratamento eficaz para a maioria dos tipos de psoríase que não responderam aos tratamentos tópicos.
Até o momento, não foram reportados efeitos sistêmicos, o que a torna uma opção segura inclusive para crianças e gestantes.
Cada sessão demora apenas alguns minutos, mas pode ser necessário ir ao consultório médico 2 a 3 vezes por semana durante o tratamento.
Para este tratamento, você receberá primeiro um comprimido contendo compostos chamados psoralenos, ou o psoraleno pode ser aplicado diretamente na pele. Isso torna sua pele mais sensível à luz.
Sua pele é então exposta a um comprimento de onda de luz chamado ultravioleta A (UVA). Esta luz penetra na sua pele profundamente.
Este tratamento pode ser usado se você tiver psoríase grave que não tenha respondido a outro tratamento.
Os efeitos colaterais incluem náuseas, dores de cabeça, ardor e coceira. Pode ser necessário usar óculos especiais por 24 horas após tomar o comprimido para evitar o desenvolvimento de catarata.
O uso prolongado deste tratamento não é incentivado, pois pode aumentar o risco de desenvolver câncer de pele.
Combinar a fototerapia com outros tratamentos geralmente aumenta sua eficácia.
Alguns médicos usam fototerapia em combinação com medicamentos tópicos, auxiliando a diminuição do tempo total de tratamento. Podem ser utilizados antralina, derivados do coaltar, derivados da vitamina D, retinóides e corticoesteróides.
O uso de radiação UVB associado aos corticoesteróides tópicos mostra diminuição do tempo de remissão da doença. Pode-se também associar ceratolíticos em áreas com hiperceratose, como, por exemplo, região palmoplantar, com a finalidade de melhorar a penetração da luz.
Dependendo de quais áreas a psoríase afeta, uma pessoa pode fazer fototerapia em uma área, como mãos ou couro cabeludo, ou em todo o corpo. Áreas sensíveis da pele, como olhos e genitais, devem ser protegidas antes do tratamento.
A fototerapia requer várias sessões para aumentar gradualmente a quantidade de tempo que a pele é exposta à luz ultravioleta e dar tempo para regenerar a pele.
Os pacientes geralmente passam por três a quatro sessões de terapia de luz por semana ao longo de 2 a 3 meses. Geralmente se observa uma melhora em 2 a 4 semanas, dependendo do tipo de fototerapia.
A pele de cada pessoa reage à fototerapia de maneira diferente, tanto em eficácia em diminuir sintomas como em quanto tempo esses resultados podem durar. O tempo médio de remissão é de 3 a 12 meses.
Devido ao aumento do risco de câncer de pele, os dermatologistas recomendam que as pessoas limitem o uso de fototerapia psoraleno e ultravioleta A (PUVA) para 150 sessões
Fototerapia é eficaz para reduzir ou eliminar os sintomas da psoríase.
Estima-se que 75% das pessoas que usam a terapia de ultravioleta B (UVB) de banda estreita, que é o tipo mais comum, desenvolverão melhora quase ou totalmente completa da pele. Isso durará pelo menos 6 meses.
Pesquisas descobriram que os tratamentos UVB de banda estreita são eficazes contra uma forma mais rara de psoríase chamada psoríase gutata aguda e que as pessoas estavam satisfeitas com este tratamento.
De acordo com o Instituto de Qualidade e Eficiência em Cuidados de Saúde , o uso de terapia de luz para tratar a psoríase resulta em melhorias notáveis ou em uma redução completa dos sintomas em 50% a 90% das pessoas.
O melhor método de fototerapia dependerá de quais partes do corpo a psoríase afeta.
Existem muitas maneiras diferentes de fornecer terapia de luz para a psoríase, incluindo diferentes tipos de luz e equipamentos.
O dermatologista escolherá o método de fototerapia a ser usado com base nos seguintes fatores:
Uma diferença fundamental entre as várias formas de fototerapia é o tipo de luz UV usada no tratamento:
Os diferentes tipos de terapia de luz para a psoríase incluem:
Não há cura para a psoríase, mas com o tratamento, as pessoas são capazes de controlar seus sintomas e melhorar sua qualidade de vida.
A fototerapia pode ser extremamente útil para pessoas com psoríase moderada a grave.
Devido ao potencial para um maior risco de câncer de pele, as pessoas submetidas a um amplo tratamento de fototerapia devem ter sua pele examinada regularmente por seu dermatologista.